domingo, 7 de abril de 2013

Esta é a minha opinião


“A Comunicação de Passos Coelho ao país foi uma “Profunda desilusão.”

“Declaração verdadeiramente inquietante”

“Disse coisas impensáveis sobre o Tribunal Constitucional”

“Decidiu transformar o Tribunal Constitucional como inimigo político”

“Nenhuma destas medidas foram faladas pelo Senhor PM em campanha eleitoral, aliás considerava-as um total disparate.

“Nenhuma destas medidas faziam parte do memorando inicial, são da exclusiva responsabilidade deste governo.”

“A declaração do Tribunal Constitucional é de grande independência”

Esta decisão do Tribunal Constitucional é de coragem”

segunda-feira, 1 de abril de 2013

:: Brevemente ::




Bem vindos ao Esta é a minha opinião.
Neste espaço tentaremos, dentro das possibilidades, deixar para o futuro os momentos mais importantes de cada uma das intervenções de José Sócrates no programa a estrear brevemente no canal 1 da Rádio Televisão Portuguesa.

Muito se tem dito, muito se tem argumentado, e muito se tem discutido sobre este facto. Não nos surpreende.

Afinal de contas, estamos perante um dos momentos mais graves e sensíveis da nossa história, quer nacional, quer europeia, quer mundial. Ao mesmo tempo que as crises financeiras e das dividas soberanas arrasam os modelos sociais um pouco por toda a Europa, já depois do mesmo ter acontecido em tantos outros países da América Latina no século passado, vivemos em paralelo uma crise de valores, de falta de confiança, de falta de legitimidade quer no poder politico, quer no poder judicial, quer no poder absoluto dos meios de comunicação social.

Esta iniciativa não tem o contributo, nem o conhecimento, do ex-primeiro ministro José Sócrates.

Esta iniciativa é algo que pretende ultrapassar uma barreira que cresceu ferozmente na nossa sociedade nos últimos anos: a manipulação, a contra informação, o golpe inteligente sobre um povo ausente na necessidade de buscar incessantemente outras formas de leitura para a realidade que vivemos, que não seja aquela que é patrocinada, a peso de ouro, que claramente não defende os cidadãos.
Quem não defende a verdade, não pode defender a democracia.

Quanto vale o agachamento intelectual de um povo?

E por isso, temos uma visão objectiva, que visa um lado da história, mas no entanto um lado independente, feito de contribuição e de entre-ajuda.

Neste nosso país com 900 anos de história vivemos um terrível momento, a juntar às restrições financeiras, de impunidade a todos os níveis, de falta de compromisso com a verdade em todos os quadrantes e sectores, não só de quadros médios ou superiores, também dos pequemos distribuidores de "patranha" a quem prometem algo que nunca serão capazes de dar.

Existe uma impunidade geral escrita, falada, gravada. E quase ninguém parece estar interessado em desmontar. Como se a verdade fosse uma simples variável num tabuleiro de dominó enquanto aguardamos a morte.

Não ficamos indiferentes ao regresso de José Sócrates. Não existe nenhuma razão que o obrigue a passar por estas situações, mesmo que fossem situações de confronto com a verdade e legitimas. Mas sobretudo, não existe uma razão para estar de novo sujeito às mentiras que milhares percebem todos os dias, mas muitos mais milhares diariamente replicam, interiorizam, sem que percebam qual o tamanho do erro de cometem, sobretudo contra eles mesmos, dado que estão a ser instrumentalizados de uma forma, diria, hábil, mas insultuosa. Não há maior perda de dignidade que a de um engano consentido pela preguiça.

A não ser que, como se depreende, José Sócrates se sinta só, mais uma vez, na busca de uma defesa que não precisa, ou não devia de precisar a nosso ver, mas que pretende ver feita. Como que um David contra Golias, derrotado mais uma vez logo à partida.

Há perguntas para as quais nenhum de nós, mais ou menos inundados pela verdade, conseguirá perceber por entre as respostas. Podemos estar perante algo de verdadeiramente invulgar na nossa passagem. Talvez seja essa a razão que explique este regresso desnecessário, custoso, sujeito a mais injustiça.

Este blogue, dividido em várias partes independentes, pretende ser um espaço contra o poder dos mass media. É ambicioso eu sei. Nunca ninguém terá o poder que uma comunicação social comandada pelos interesses tem. Mas temos a verdade. Ou pelo menos, não precisamos de vender a verdade para combater os ganhos da venda da mentira. É pro bono. Assim o consideramos.

Está assim lançada uma pedra. Veremos que castelo iremos construir.

No topo da página estão identificadas as partes. Para já são três, além desta onde falaremos do programa.
Passo a descrevê-las:

Factos - Esta parte colocará à disposição de todos os factos da nossa história recente e passada. Tentaremos que toda a informação esteja sempre sustentada por documentos oficiais. Temos a ambição que sejam dispensados os "tradutores" de documentos, de estudos, de pareceres. Tradutores esses, uns em forma de titulo garrafal e enganador, outros em forma de comentário simplório e enganador e outros ainda, ignorados pelos mesmos de sempre com um propósito enganador.

Embustes - Desenganem-se aqueles que podem pensar que o embuste não existe, e é quase que uma nuvem que paira ora de um lado ora do outro. Não! Os embustes aqui depositados serão os mentirosos. Os embustes (ou se quisermos, os que vivem atrás dos arbustos) são homens e mulheres. Será uma secção a não perder.

Vozes - Esta parte dará a possibilidade a quem quiser, com humildade, sentido de dever e de verdade, com o objectivo de esclarecer, acrescentar algo ao pensamento comum, de colocar cá os seus pensamentos em formato de texto. E engloba todas as pessoas. Podem ser anónimos, notáveis, fortes nas acusações ou simplesmente, ideias sobre o presente, o futuro.
Não será um espaço para tudo. Mas será um espaço onde esperamos que haja de tudo. Como nas nossas ruas, nas nossas cidades ou aldeias paradas no tempo, que estão fartos de ver passar por eles o tempo, sempre com a mesma urgente necessidade: roubar vida!

Estamos aqui em 2013. Com o pior governo de sempre. Com os piores comentadores de sempre. Com os piores políticos de sempre. Com o maior vazio ideológico, desde a direita à esquerda, de sempre.

Estamos sós. O que queremos ser?